O PODER DE DEUS


Amados Irmãos em Cristo Jesus,

Nós, membros da Direcção Nacional da Comunhão de Igrejas de Irmãos em Portugal (CIIP), voltamos a chegar a vós, por meio desta carta, continuando o propósito de estreitar a nossa comunhão, compartilhando mais alguns pensamentos, sobre o poder de Deus.

“Eis que isto são apenas as orlas dos seus caminhos; e quão pouco é o que temos ouvido dele! Quem pois entenderia o trovão do Seu poder? “(Jó 26:14). Quem é capaz de contar a extensão do poder de Deus? Mesmo naquilo em que é demonstrado o Seu poder, designadamente na criação visível, está completamente fora da nossa capacidade de entendimento.

O mundo não compreende nem aceita o poder de Deus, pois quando o Senhor o exerce é, em regra, sinal de juízo sobre a terra. Quando Ele fere, ninguém Lhe pode resistir (cfr. Ezequiel 22:14). Assim sucedeu aquando do Dilúvio, em que Deus abriu as janelas do céu e rompeu as grandes fontes do abismo. Do mesmo modo, Sodoma e Gomorra não escaparam da chuva de fogo e enxofre que o Senhor enviou para exterminar o pecado que ali se praticava. E mesmo o Faraó do Egipto com todo o seu exército nada pôde fazer quando Deus abriu as águas do Mar Vermelho e se interpôs numa coluna de fogo enquanto o povo de Israel passava para a outra margem em pé enxuto.

Todo o poder pertence exclusivamente a Deus (Salmo 62:11). Falando Deus, assim tudo se cumpre. Aliás, passarão os céus e a terra, porém a Sua Palavra permanece para sempre, razão por que podemos confiar em absoluto no poder da Sua Palavra e nas Suas promessas, não apenas aquelas que nos garantem a vida eterna (João 5:24; João 14:1-3), mas também as que visam a nossa vivência nesta terra, “porque Deus é o que opera em vós, tanto o quer como o efectuar, segundo a Sua boa vontade” (Filipenses 2:13). Por isso, somos exortados a fazermos todas as coisas sem murmurações nem contendas, para que sejamos irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus, inculpáveis, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual devemos resplandecer como astros no mundo (Filipenses 2: 14-16).

No meio de tanta adversidade que a nossa fraqueza carnal está sujeita, lemos que “a todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no Seu Nome” (João 1:12). Perante a Sua omnipotência, “nenhuma oração é tão difícil que Ele não possa responder, nenhuma necessidade é tão grande que Ele não possa suprir, nenhuma cólera é tão forte que Ele não posse subjugar, nenhuma tentação é tão poderosa que ele não nos possa livrar dela, nenhuma miséria é tão profunda que Ele não possa aliviar” (A.W.Pink,in Os Atributos de Deus).

Razão por que podemos dizer: “… o Senhor é a força da minha vida; de quem me recearei? (Sl.27:1). “Ora, Àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera, a esse glória na igreja, por Jesus Cristo, em todas as gerações, para todo o sempre. Amém” (Efésios 3:20-21).

Continuando ao vosso dispor em algo que possamos fazer para ajudar a Igreja Local onde os Amados Irmãos estão a servir a Deus, subscrevemo-nos com amor em Cristo Jesus, Nosso Senhor.

A Direcção da Comunhão de Igrejas de Irmãos em Portugal,
Vítor Encarnação, António Dias, Joel Pereira, Samuel Pereira e Joel Silva.

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