O desafio do online em igrejas mais pequenas

O desafio de mudar para online em igrejas mais pequenas

Embora os cultos da igreja com transmissão online, ou a possibilidade de preparação e edição de vídeos prévios para adoração e pregação, possam funcionar bem para igrejas maiores e até algumas igrejas de tamanho médio, muitas igrejas menores enfrentam problemas com estas mudanças. O que é que uma igreja pode fazer quando depende talvez de um músico, tem um perfil de internet limitado e uma liderança e congregação que não é realmente “conhecedora de tecnologia” para garantir que mantenha o foco de ser igreja … juntos?

Uma igreja em Inglaterra, a Journey Church Harrow, decidiu continuar a “reunir” através da internet e assim nasceu a JCH Online.

Decidimos não tentar replicar a nossa reunião “normal” da manhã de domingo, mas selecionar e incluir apenas os elementos que funcionariam bem para nós numa plataforma online. Optamos por não tentar nenhuma “adoração cantada” em conjunto, mas focar num padrão simples:

Olhar para o interior (Compartilhar, cuidar, visualizar, orar e ter comunhão)

Olhar para cima (Estudo Bíblico da Descoberta [1] )

Olhar para fora (Estabelecer metas e pontos de ação em serviço da comunidade)

Essa seria uma experiência online altamente interativa, portanto a plataforma óbvia para nós era o Zoom. Muito mais estável e flexível do que outras opções.

Como preparação para o nosso primeiro desafio on-line, passamos a maior parte da semana a conectarmo-nos com cada membro numa plataforma habitualmente usada, Facebook, WhatsApp, SMS etc. para os incentivar a criar uma conta no Zoom e fazer download da aplicação no dispositivo que usavam diariamente. A resposta foi realmente encorajadora, mesmo para os menos entendidos em tecnologia, e fomos capazes de conversar com as pessoas durante o processo e fazer “conexões de teste”. Este trabalho duro valeu a pena. No dia do lançamento do JCH, tivemos uma assistência melhor do que o normal, até tivemos pessoas que se juntaram de “fora da cidade” e uma pessoa da Índia. Desde aquele dia, pedimos a outros que se juntassem a nós (mesmo aqueles que ainda não eram crentes) e também incentivamos quem não tem smartphone ou internet a ligar para o número que temos no zoom para ouvirem e participarem.

Até ao momento, a nossa experiência foi realmente positiva: maior participação, maior abertura para partilha e maior envolvimento nas orações e nas discussões. Agora estamos a explorar a possibilidade de dividir o grupo on-line em pequenos grupos de oração (usando as salas de sessão de zoom) para maximizar o tempo que temos juntos.

Também estamos a usar o Zoom para reuniões de oração, grupos de discipulado, cuidado pastoral individual e estamos a explorar a realização de Workshops de formação em Discipulado… mas talvez falemos sobre isto num texto posterior.

 

“E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras, não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia.” – Hebreus 10:24,25

 

John Jenkins é Coordenador Regional de Parceria (Londres e Sudeste) e Élder, Journey Church Harrow

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[1] Para aqueles que não estão familiarizados com os Estudos Bíblicos da Descoberta, isso envolve ler ou narrar uma passagem das Escrituras e, em seguida, fazer quatro perguntas básicas: i) O que nos ensina sobre Deus? ii) O que nos ensina sobre as pessoas (nós mesmos)? iii) Existe um exemplo para seguirmos? e iv) Existe um mandamento para que obedeçamos? Também podemos incluir uma quinta pergunta. Qual o ensino para a nossa vida (seja qual for o tema principal da passagem)?

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