RESPONSABILIDADE


Amados Irmãos em Cristo,

Nós, a direcção nacional da comunhão de Igrejas de irmãos em Portugal (CIIP), escrevemo-vos, uma vez mais, em nome do nosso Senhor Jesus Cristo, para compartilhar convosco uma reflexão sobre as nossas responsabilidades como Igreja do Senhor e aresponsabilidade individual de cada membro.

Cremos que vivemos num tempo de confusão sobre a identidade cristã. Muitos se tem declarado de cristãos, sejam católicos, protestantes, evangélicos ou até independentistas, mas muito poucos são efectivamente seguidores dos mandamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Nós, seguimos a doutrina das Sagradas Escrituras e por isso queremos que Deus seja louvado e glorificado, Jesus Cristo honrado e exaltado, os Filhos de Deus edificados e consolados e os pecadores salvos, regenerados.

Para isso, precisamos de ter um espírito de humildade e obediência perante o Criador, um espírito de separação do mundo e um espírito de audácia para proclamar o Evangelho, que“é o poder de Deus para a Salvação de todo aquele que crê” (Rom. 1.16). Recordamos que a pessoa de Jesus Cristo e o Evangelho eram os principais fundamentos usados na mensagem inicial da Igreja. Paulo rememorou os coríntios: “Também vos notifico, irmãos, o evangelho que já vos tenho anunciado; o qual também recebestes, e no qual também permaneceis. Pelo qual também sois salvos se o retiverdes tal como vo-lo tenho anunciado; se não é que crestes em vão. Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, E que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras.”.1 Cor 15.1-4.

Amados, as Escrituras mencionam que “ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo”. 1 Cor 3.11, mas notamos, nos nossos dias, que alguns tem usado o nome de Jesus, para o comercializar, para se promover e outros renegam-no, simplesmente. O evangelho – a Boa Nova – tem sido descurada e Jesus menosprezado.

Ora o exército deste Rei, somos nós. (selah)

Notamos que muitas igrejas estão “paradas” quanto á sua responsabilidade de “sair para fora” para alcançar os perdidos. Muitos “crentes” esqueceram que Jesus os alcançou por intermédio de um outro “crente” e agora contentam-se com um andar superficial na carreira cristã. Infelizmente o exército dos cristãos nominais é elevado. Será por isso também muitas igrejas locais não tem crescimento numérico?

Enfrentamos o tempo em que muitos dos que se dizem interessados na glória de Deus, estão mais empenhados em abarrotar a mente com conhecimento bíblico do que sentir amor pelas pessoas “condenadas à perdição” com quem convivem.

Temos visto emoção em algumas igrejas, e é comum também vermos crentes quase hipnotizados pelo som, luzes e barulho de grupos de louvor, muito mais que o Poder da Palavra proclamada no púlpito e o desafio para o serviço, enquanto milhares estão a ser enganados pelo príncipe da trevas e inimigo do nosso Salvador.

Também temos visto alguns crentes a ensinar um evangelho fácil que não leva ao arrependimento dos pecados, nem à transformação de vidas em novas criaturas.

Cremos, amados, que o Senhor Jesus, nosso Senhor e Salvador, deseja o crescimento numérico da sua igreja, pois Ele mesmo disse “Ide, fazei discípulos” Mat. 28.19.

Quais serão os planos que a igreja tem, este ano, para alcançar pessoas para o Reino de Deus?(Selah)

Esta reflexão, nós vos propomos.

Mais uma vez oferecemo-nos ao vosso dispor em algo que possamos fazer para ajudar a igreja local onde os amados irmãos estão a servir a Deus. Não hesitem em nos contactar.

Sem outro assunto, subscrevemo-nos com amor em Cristo Jesus nosso Senhor.

A Direcção da Comunhão de Igrejas de irmãos em Portugal,
Samuel Pereira, Manuel F. Costa, José António Xavier, Ivan Fletcher, Jorge Adrião.

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